Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sudtirol e o Norte da Itália


Quadro acima: Eduard Schönfeld (1839–1885): Weinernte in Südtirol / Wine harvest in South Tyrol (Oil on canvas, 60 x 85 cm)


Paul Linke (1844-1917): Landschaft aus Südtirol mit Blick auf die Marmolata

domingo, 24 de junho de 2012

Honra, nós sempre a teremos!

Quando eu fiz este Blog para registrar a história da imigração italiana e também sobre minha família, fiz questão de não fazer nenhum tipo de propaganda. Minha intenção não foi ter o blog apenas para minha família, mas para todos os descendentes de italianos que possam aproveitar as histórias que temos em comum, e assim poder trocar informações importantes na narrativa de nossa história Ítalo-Brasileira. Já faz anos que estou reunindo documentos e informações sobre minha família em especial, mas isso será matéria para o livro que estou escrevendo, sem qualquer pressa, há anos – esses fatos não constarão no Blog. Resgatar fragmentos históricos e reconstituí-los não é nada fácil, especialmente por que minha família se dispersou por todo o Brasil e pela Europa, e cada um levou consigo um fragmento histórico de nossa família. Esses fragmentos se completam como um enorme quebra-cabeça, e leva muito tempo para reunir todas as peças.

O que me deixou feliz foi o e-mail de um primo parabenizando-me pela iniciativa do Blog. Ele já conhecia sobre o livro, mas o blog era novidade. Disse-me que se sentia honrado com as referencias familiares e incentivou-me a continuar escrevendo.

Honra é um sentimento salutar. Causa-me alegria recordar fatos familiares, especialmente por que convivi com bisavós que eram imigrantes, e depois com meus avós que continuaram a tradição familiar, morávamos todos juntos. Esse foi o meu mundo desde minha infância até a minha juventude e maturidade.

Devemos nos honrar de nossos símbolos, de nossos Brasões familiares, de nossa história, de nossos costumes. E para justificar trago um trecho do livro “A Sociedade Orgânica e a Sociedade Totalitária”  (Tipografia São Carlos Ltda – Município de Rio Negrinho, Estado de Santa Catarina – Brasil) – escrito pelo Dr. Adolpho Lindenberg, proprietário da tão conhecida Construtora Adolpho Lindenberg:

A definição clara das peculiaridades, das características, dos valores próprios – numa palavra, da “personalidade” – de cada sociedade humana, é um ponto importante da verdadeira concepção de uma sociedade católica. Todas as coisas existentes no mundo têm um significado simbólico, que exprime uma perfeição divina. Ora, os melhores símbolos das perfeições de Deus nesta Terra são os próprios homens, que foram criados à sua imagem e semelhança, e as sociedades por eles constituídas. Os agrupamentos humanos, enquanto tais, devem fazer resplandecer as perfeições divinas de que são depositários, devem cercar-se de símbolos que exprimam os seus valores peculiares. Assim os outros homens e seus próprios membros neles poderão melhor contemplar uma imagem de Deus. É portanto, para dar gloria a Deus que cada agrupamento social deve ser desejoso de manifestar abundantemente a sua “personalidade”.

O contrário deste ideal de uma justa e rica “personalização”, que tanta glória dá a Deus, está na falsa modéstia de certas pessoas, que numa compreensão errônea da humildade, só pensam em “se esconder”, deixando assim , de dar um bom exemplo que tinham obrigação de dar, e, portanto, de realizar um apostolado que a Providência delas pedia. Uma autêntica concepção de humildade, segundo a Igreja Católica, ensina que há numerosas ocasiões em que no "esconder-se" não há manifestação de humildade, mas sim de pusilanimidade, de preguiça, de covardia, ou – quem sabe? – de orgulho. Isto, que é verdadeiro para os indivíduos, também o é, mutatis mutandis, para os agrupamentos sociais.

Na Idade Média, as sociedades procuravam manifestar-se de num modo muito visível e abundante: possuíam trajes característicos, músicas, emblemas próprios; tinham, às vezes, um modo particular de se exprimir e até de falar, instalavam-se em belas sedes, festejavam os feriados e realizavam suas cerimônias. Numa emulação que, bem compreendida, só pode ser fator de ânimo e de incentivo para a virtude, cada entidade procurava sobrepujar as suas congêneres, atraindo a atenção dos espíritos, sobre seus valores próprios, suas características, suas realizações, seus feitos tantas vezes gloriosos e heróicos.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Talian - dialeto Ítalo-Brasileiro


Quando os imigrantes italianos começaram a chegar no Brasil, a Itália estava recém-unificada, mas os imigrantes ainda conservavam o regionalismo de sua terra e seu dialeto. Italiano era um tipo de povo novo, nascido do Risorgimento, com o processo de unificação da Itália. Porém muitos ainda não estavam acostumados a Nação Italiana como um todo. Muitos imigrantes ainda conservavam os costumes e dialetos de sua região de origem, na Itália.

Cabe esclarecer que o Risorgimento é o movimento na história italiana que buscou entre 1815 e 1870 unificar o país, que era uma coleção de pequenos Estados submetidos a potências estrangeiras.

Na luta sobre a futura estrutura da Itália, a monarquia, na pessoa do rei do Piemonte-Sardenha, Vitor Emanuel II, da Casa de Saboia, apoiado pelos conservadores liberais, teve sucesso quando em 1859-1861 se formou a Nação-Estado, sobrepondo-se aos partidários de esquerda, republicanos e democráticos, que militavam sob Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi.

A desejada unificação da Itália se deu assim sob a Casa de Saboia, com a anexação do Reino de Sardenha, da Lombardia, do Vêneto, do Reino das Duas Sicílias, do Ducado de Módena e Reggio, do Grão-Ducado da Toscana e do Ducado de Parma e dos Estados Pontifícios.

Muitos dos italianos imigrantes, conservavam aqui no Brasil o dialeto natal, especialmente os que vieram do Vêneto.

Imigrantes italianos começaram a chegar à região no final do século XIX. Na época, ainda não fora estabelecido um idioma italiano oficial na Itália, e o uso de dialetos ainda era predominante. Os italianos que imigraram para o Brasil eram de diferentes partes da Itália, mas no sul do Brasil predominaram os imigrantes do norte da Península Itálica, principalmente das regiões do Vêneto, Lombardia, Trentino-Alto Ádige e do Friuli-Venezia Giulia. Destes, cerca de 60% eram de língua e cultura vênetas.

O talian (ou vêneto brasileiro) é uma variante da língua vêneta (língua do norte da Itália) falada na Região Sul do Brasil, sobretudo nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Nas primeiras décadas de imigração, havia grande resistência da comunidade italiana em se misturar com os brasileiros. O processo de integração foi lento. Esse isolamento durou cerca de cinqüenta anos, a contar do início da imigração, em 1875. No sul do Brasil, muitas colônias italianas eram situadas em regiões isoladas ou relativamente independentes da população brasileira. Isso permitiu a manutenção do uso da fala dialetal italiana por gerações.

O vêneto falado no sul do Brasil é arcaico quando comparado ao vêneto falado atualmente na Itália, pois é semelhante ao usado no século XIX. Ademais, com o advento da rádio e da televisão, começou uma forte interferência da língua portuguesa no vêneto falado pelos imigrantes no Brasil. Em decorrência, o vêneto brasileiro evoluiu de forma diferente da variedade falada na Itália, uma vez que incorporou itens lexicais do português e se manteve ligado à maneira como era falado no século XIX. Assim, usa-se o termo talian para diferenciar o vêneto falado no Brasil do dialeto vêneto hoje usado na Itália.

O talian é uma variante brasileira da língua vêneta, da mesma forma que o Riograndenser Hunsrückisch é um dialeto falado por descendentes de alemães no Sul do Brasil. O talian não é considerado uma língua estrangeira no Brasil, mas sim uma língua nacional brasileira, porém, sem status de língua oficial.

Peço a todos que lerem essa postagem, que não deixem de ver esse pequeno vídeo maravilhoso:


Também não deixem de ler El Brasil Talian:


Fontes de pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Talian
http://pt.wikipedia.org/wiki/Risorgimento

Sotaque do Bairro da Mooca


Dizem que São Paulo tem um modo todo próprio de falar pela influência da imigração italiana. Especialmente no bairro da Mooca, para onde foram muitos imigrantes italianos e deixaram uma infinidade de descendentes que fazem questão de manterem a tradição de suas famílias. Comidas e festas típicas, clubes e associações, de tudo tem na Mooca; até um “sotaque” todo próprio. Segundo noticiou o Jornal “Folha de São Paulo” de 05 de junho de 2011, sob o Título: “Sotaque da Mooca pode virar patrimônio imaterial de SP”, o noticiário nos informa:

O "cantado" modo de falar da Mooca, bairro da zona leste de São Paulo, [...] pode se tornar o primeiro bem imaterial protegido da cidade. Está no Conpresp (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico) um pedido para transformar o "mooquês" em patrimônio de São Paulo. A idéia é registrar e preservar esse jeito peculiar de falar de parte dos paulistanos. "Fico maravilhada com a ideia", afirma Crescenza Giannoccaro de Souza Neves, presidente da Associação Amo a Mooca.
Ela faz, porém, uma ressalva sobre uma característica atribuída ao modo de falar dos moradores do bairro: a falta de "s" nos plurais.
"Os imigrantes, quando chegaram, tinham dificuldade de dizer os plurais, pois era diferente da língua deles. Nós, descendentes, também falamos cantado, mas usamos bem os plurais." [...]
Crédito da foto:
http://olhonamooca.blogspot.com.br/

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Italianos! Para a América! Famílias Miorin e Doratiotto


Quem conhece bem o povo italiano e seus descendentes, sabe muito bem o quanto os laços familiares são importantes e o carinho que uns tem com os outros. Emotivo, carinhoso, falar em separação de família é coisa que choca muito.

O Italiano em si não gosta de guerras, porém quando se trata de defender sua pátria ou sua família, é muito unido e forte. Mas em que época não teve guerras na Itália? Invadida por vários povos, turbilhões revolucionários, guerras entre reinos internos... Porém uma guerra foi o suficiente para lançar não só a Itália, mas toda a Europa numa crise tremenda: a Revolução Francesa. A história nos conta fatos terríveis de perseguição à Igreja e ao Papa. E nesse ponto, não há católico como o italiano. Quando Napoleão invadiu a Itália, propondo seus ideais revolucionários de tornar-se o ditador soberano, os italianos resistiram bravamente. Minha família já havia recebido honrarias em outras épocas por ter defendido a Igreja Católica e o Rei. Agora com a ameaça de Napoleão, tornou-se evidente que a resistência italiana foi pesada, mesmo por que Napoleão havia prendido o próprio Papa e destronado o Rei de Nápoles para colocar em seu lugar José Bonaparte – seu irmão.

Consta na história que todos os italianos lutaram, desde os mais humildes – e minha família estava junto nessa guerra. Mas foram os calabreses que fuzilaram José Bonaparte. Eu já contei com detalhes essa história no postagem que fiz:

O fato é que, mesmo derrotado, Napoleão já havia disseminado o germe revolucionário pela Europa. E além disso, correntes revolucionárias continuaram a sacudir a Itália, bradando por sua unificação, provocando muitas guerras internas. Os anos se passaram.

A crise veio forte, para castigar um povo católico e heróico. Quem produzia alguma coisa, não conseguia vender. Meu Tri-avô Francesco Miorin era casado com Celeste Visentin (também pronunciado como Visintin), que tinha uma família numerosa (tanto na Região do Vêneto, quanto na Região de Friuli-Venezia Giulia), era produtor de uma coisa muito utilizada naquela época: Cordas, entre outras coisas. As cordas fabricadas por ele eram feitas de fibras vegetais plantadas em suas terras, assim como a "corda de sisal". Francesco Miorin começava a ficar preocupado, com seus negócios. Estava com dificuldade até para negociar com os austríacos. Toda a família sentia a grave crise. Nas cidades vizinhas, de onde vieram meus outros ascendentes a vida também estava difícil. Paschoal Doratiotto tinha dois filhos: Giovani e Guiseppe. Desses dois filhos brotaram dois grandes ramos dos Doratiotto no Brasil. Paschoal (meu tetra-avô), já idoso, sentia a terrível crise financeira que abalava a Europa (que mais tarde eclodiria a Grande Guerra); seu filho Giuseppe Doratiotto (meu Tri-avô) que morava em Treviso (Região do Vêneto) trabalhava como cozinheiro num seminário para poder sustentar sua família, mas a vida estava difícil. Giuseppe tinha uma casa numa praça, onde vivia com sua esposa Santa (da família dos Bacette) e seus filhos – entre esses filhos minha bisavó Ângela Doratiotto (que depois, já aqui no Brasil, veio a casar-se com meu bisavô Antonio Miorin). A Praça que moravam era muito bonita e tinha uma igreja no meio, segundo me contou minha própria bisavó.

De repente aparece a oportunidade de imigrar para a América. Muitas propagandas noticiavam que o paraíso estava na América, e que lá havia muitos empregos e grandes oportunidades. A Europa estava em crise, final do século XIX, quase iniciando o século XX e, em alguns anos, adentrava na primeira guerra mundial. Uma terra nova! Uma vida nova! Longe de guerras! Longe de crises! Paz para as famílias! A viagem para a América tornou-se uma febre.

A família Miorin vendeu suas terras e negócios e veio para a América (o Brasil, como chamavam na época), Eram, mais ou menos, 90 pessoas que embarcavam para o Brasil, trazendo uma mala cheia de dinheiro austríaco. Algumas notas desse dinheiro está guardado com meu Tio Dyrceu, pois apesar de não ter valor financeiro, tem um valor sentimental muito grande. Assim fez também a família Doratiotto e outras tantas famílias italianas do norte e do sul da Itália.

A despedida era muito triste, por que sabiam que jamais tornariam a se ver novamente. Deviam aguardar o trem que os levaria até o porto de Gênova, de onde sairiam os navios para o Brasil. Muitas lágrimas, muitos abraços, muita tristeza.

A despedida geralmente era numa igreja, onde assistiam a última missa em solo italiano, confessavam-se, comungavam, casavam-se quem ainda não fosse casado... E a todos o padre abençoava.

O apito do trem toca, era sinal de que haviam de partir. Todos embarcam às pressas, para não perder a viagem, correm pegar as crianças que estavam brincando, reúnem as pesadas bagagens, baús de madeira pesados, empurram-se para dentro do vagão de trem e espremidos procuram um lugar na janela, para poder olhar pela última vez para seus parentes que ficavam... uma última lágrima... Alguns gritavam: “nos re-encontraremos no Paraíso”.

Chegando em Gênova desembarcavam. Os primeiros navios que partiram para a América eram a vela, e demoravam por volta de três meses... Mas estes agora em que meus descendentes estavam aguardando já eram navios a vapor, demoravam apenas um mês para chegar ao Brasil.

Havia notícia de que um navio já havia afundado, morrendo todos os tripulantes. Isso preocupava a todos, pois enfrentar o mar bravio e desconhecido, em busca de uma terra nova causava temor. Mas com fé no coração, esses nossos bravos antepassados, olhando para o alto, confiavam em Deus e partiam cheios de esperança em busca de uma vida melhor.

Consta no livro “Trajetória dos Imigrantes” da Casa da Imigração de São Paulo, que os italianos embarcavam nos navios cantando:  “partimos com nossa honra”... isso por que jamais cederam às revoluções anarquistas que sacudiram a Itália. Consta também que, nos navios, o heróis imigrantes – iam rezando seus terços.

Na Casa do Imigrante consta o registro de que trouxeram da região do Vêneto até um sino.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Saudade e a origem da letra itálica

De dentro do avião eu olhava para baixo e, em meu coração, me despedia daquela terra abençoada da Itália. Estava saindo de Roma em direção à Sevilha, na Espanha. Um pensamento me inquietava: não conseguia pronunciar saudade em italiano. Somente depois eu vim a saber que a palavra saudade só existe no idioma português. Quantos sentimentos juntos a palavra saudade agrega. Tanta coisa dita numa só palavra: saudade. Hoje eu escrevo saudade em itálico, lembrando que até na arte de escrever Veneza deu sua contribuição: o ITÁLICO.

Essa arte de escrever com as letras um pouco deitadas para a direita, que presume a pressa de quem a escreve, fez surgir um tipo de letra nova, denominada Itálico.

O mundo já conheceu várias formas de escritas. Antigamente havia até escolas de caligrafias onde se aprendia a letra tipo bastão, a letra de forma, a letra corrida, a letra desenhada, a letra decorada, etc. Até uns anos atrás a letra gótica era usada pelos povos germânicos nos seus livros.

Lembro-me que havia até um caderno especial de caligrafia, onde se praticava os inúmeros exercícios que a professora dava para se aprender os diversos tipos de letras.

O estilo de caracteres denominado Itálico foi inventado pelo veneziano Teobaldo Manuzio em 1501 (Dica do Word), e começou a ser usado na França 1557.

O alfabeto latino, também conhecido como alfabeto romano, é o sistema de escrita alfabética mais utilizado no mundo. Utilizado pelos romanos a partir do século VII a. C., derivou do alfabeto etrusco, que por sua vez evoluiu a partir do alfabeto grego.

Essas letras servem para escrever a língua portuguesa e a maioria das línguas da Europa ocidental e central e das áreas colonizadas por europeus. Ao longo dos séculos XIX e XX, o alfabeto latino tornou-se também o alfabeto preferencialmente adotado por um número considerável de outras línguas, em especial pelas línguas indígenas de zonas colonizadas por europeus que não tinham sistemas de escrita próprios.

Itálico é um tipo de letra, que utiliza caracteres cursivos, e que pode ser aplicado em quase todos os outros tipos de letra.

Cursivo é o nome que se dá a qualquer estilo de escrita à mão projetada para a agilidade na escrita. Nas línguas que utilizam os alfabetos latino e cirílico as letras da palavra são geralmente ligadas umas às outras, o que permite que a palavra inteira seja escrita com um único traço. Em português, esta escrita pode ser denominada de escrita à mão.

As letras cursivas costumam ser bastante diferentes das suas equivalentes impressas ("letras de forma"). Na cursiva hebraica e na cursiva romana, as letras não costumam ser conectadas.

Não há uma regra gramatical quanto ao uso do estilo de fonte itálico. Contudo, no Brasil, as normas ABNT recomendam o emprego do itálico para destacar palavras ou frases em língua estrangeira.

fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_latino

http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Letra_cursiva

Dicas úteis do Word