Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Explicações importantes

Faço essas explicações para quem não está habituado a consultar blogs. Acredito que estes esclarecimentos sejam de muita importância para que se aproveite o máximo dos textos das postagens, especialmente quem quer acompanhar a história da família.

O Blog oferece recursos de várias ordens, mas os recursos que podem servir para consulta, são basicamente dois.

Para quem abre a página do blog, pode ver que no centro estão os textos das postagens, mas há uma coluna do lado esquerdo que oferece um “plus”, um algo a mais. Encontramos nessa coluna da esquerda foto de brasões, de imagens e de informações. Clicando-se sobre essas fotos, automaticamente abre uma página a que se refere a foto. Os Brasões da família, terão sua explicação, mas ainda não foram feitos os textos para isso; mas em breve será feito.

Os dois recursos úteis para quem acompanha o blog são assim chamados: ARQUIVO DO BLOG e RECEBA POR E-MAIL AS POSTAGENS GRATUITAMENTE. É só observarmos na coluna esquerda do blog que acharemos esses dois benefícios.

Explicação:

ARQUIVO DO BLOG: As matérias escritas neste blog, são armazenadas e reunidas por mês. Terminando o mês, aparece apenas o nome do mês e, entre parênteses, a quantidade de textos que foram escritos naquele mês. Depois os meses são agrupados por ano. Observe que há um pequeno triangulo cinza ao lado dos anos e dos meses. Clicando-se nos triângulos, abre-se as pastas de e aparece o título das postagens. Escolhe-se a postagem que quiser e clicando nelas, é direcionado automaticamente para a postagem, podendo ser lida em sua integralidade. Assim, com esses recurso as pessoas podem ler todas as postagens que quiserem desde a mais antiga até a mais recente. Dica muito importante para quem quer saber a história desde o início.



RECEBA POR E-MAIL AS POSTAGENS GRATUITAMENTE: Esse outro item, pode ser encontrado também na coluna esquerda do blog. Há um campo para colocar seu e-mail. Escrevendo seu e-mail corretamente e clicando em “Submit”, automaticamente será enviado para o seu e-mail um aviso de confirmação. Ao abrir seu e-mail posteriormente, vai notar esse aviso de confirmação. Para validar sua assinatura gratuita, você deve clicar no link que ele indicar. Fazendo isso, está tudo pronto. Automaticamente, toda a vez que for feita uma publicação, você receberá em seu e-mail uma sinopse da postagem. O serviço é gratuito. Seu e-mail jamais aparecerá em lugar algum, e nem servirá para outra coisa senão enviar a você as atualizações das postagens, quando houver. Caso você não queira mais receber os e-mails, pode cancelar quando quiser. O serviço de cancelamento é automático e imediato. Quando receber um e-mail com a sinopse da postagem é só clicar em “cancelar” ou “”unsubscribe” e imediatamente seu e-mail será retirado da lista de envios e sua assinatura gratuita será cancelada. Tudo é feito de forma automática.

OBSERVAÇÃO: Para os que residem no exterior, há o “translate” (tradutor), que é o primeiro item da coluna esquerda do blog. Clicando nele, pode ser escolhido o idioma que você quer ler o blog. E todo o blog fica automaticamente traduzido para qualquer idioma.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A Grande Guerra

Tenho falado da religiosidade dos imigrantes italianos que vieram ao Brasil, de sua postura monárquica e de seus costumes tradicionais. De fato, o grande historiador Dr. João Fábio Bertonha disse que:

No sul do país [Brasil], a presença majoritária de nativos da região do Vêneto criou uma identificação imediata entre “italiano” e católico. (Revista História Viva)

Passavam as guerras, passavam as Revoluções, mas o espírito religioso ainda continuava vivo na Europa. Somente uma guerra de porte mundial poderia acabar de vez com a antiga Europa. E essa guerra veio: A chamada “Grande Guerra” ou primeira guerra mundial. Houve uma profunda transformação nos Estados Europeus. A Prússia, um país soberano governado pelos Cavaleiros Teutônicos, que havia pressionado a Áustria a devolver Veneza aos italianos, foi dissolvida e seu território dividido entre os países vizinhos (Polônia, Lituânia, Rússia e Alemanha). O Tirol, onde Andréas Hofer, bravamente defendeu a Monarquia Austríaca – a Casa da Áustria, ficou dividida entre a Áustria e a Itália. Quando Mussolini assumiu o poder na Itália, ele proibiu as pessoas de terem em suas casas, quadros de Andréas Hofer – o que era muito comum na Itália do Norte.

Os imigrantes italianos que vieram ao Brasil antes de 1914 (Grande Guerra), ainda conservavam muito viva a Religião Católica em seus corações.

Minha irmã caçula, me deu de presente um livro, que gostei muito, chamado: “O Século de 1914 – Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do século XX, de Dominique Venner – Editora Civiização”. Foi nesse livro que encontrei um texto muito esclarecedor:

Desde há muito tempo, escreveu Voltaire em 1751, que se podia considerar a Europa como uma espécie de Grande República, dividida em diversos Estados, uns monárquicos, outros mistos, mas compartilhando todos um fundo comum de religião, compartilhando todos uns mesmos princípios de direito público e de política desconhecidos nas outras partes do mundo. É em virtude desses princípios que as nações européias não reduzem à escravatura os prisioneiros, que respeitam os embaixadores dos seus inimigos e que concordam na sábia política de manter entre si um equilíbrio de poderes iguais. (Voltaire, introdução a Le Siècle de Louis XIV, 1751)

Essa civilização, que Voltaire traça assim uma definição parcial, conquanto esclarecedora, sobrevivera à Revolução Francesa e aos choques da modernidade ao longo de todo o século XIX. Foi destruída entre 1914 e 1918.

Graças a Deus, muitos de nossos parentes já estavam no Brasil, quando essa terrível Grande Guerra eclodiu.