Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Beatificada Maria Corsini – exemplo de família cristã

Os irmãos Rosa Nadeu (minha avó materna), Ana Nadeu, Eráquilo Nadeu (Tio Roque), Antonieta Nadeu e Mario Nadeu – infelizmente todos já falecidos, eram filhos de Vicente (Vincenzo) Naddeo e de Joanna Corsini. Assim, ao estudar o ramo materno de minha mãe acabo entrando num universo de maravilhas tanto do lado da Família Naddeo (atual Nadeu e variações), quanto do lado da Familia Corsini. Logo que fui informado sobre a Beatificação de Maria Corsini, pelo Papa João Paulo II, tratei de estudar o assunto para publicar aqui. Logo achei a postagem abaixo, transcrita do site: Acidigital. Vejamos o que consta:

Em meio a uma multidão de famílias, os esposos Luigi e Maria Corsini Beltrame Qattrocchi foram beatificados na Basílica de São Pedro, apesar das inclemências do clima.

Sua beatificação, sem dúvida alguma, ajudaria a relançar novamente os valores próprios de uma vida cristã, tão pisoteados por uma sociedade hedonista e uma cultura de morte, assim como também estaria sendo impulsionado o sentido cristão do matrimônio como caminho de santidade.

Maria Corsini nasceu em Florença em 24 de junho de 1881; enquanto Luigi Beltrame nasceu em Catânia em 12 de janeiro de 1880. Ambos se conheceram em Roma quando eram adolescentes e se casaram na basílica Santa Maria Maior em 25 de novembro de 1905.

Os dois foram criados no seio de uma família católica e desde pequenos praticaram fervorosamente sua fé, assistindo todos os domingos a Missa e participando dos sacramentos. Devido a este legado, decidiram criar a seus filhos nos princípios e valores da fé católica.

Em 1913, a jovem família atravessou um momento doloroso e bastante incerto quando a gravidez de Maria teve sérias complicações e os médicos prognosticavam não sobreviveria ao parto, e nem mesmo o bebê não nascido.

Ainda que os doutores manifestassem que o um aborto poderia salvar a vida de Maria, esta consultando a seu esposo decidiu confiar na proteção divina. E embora a gravidez tenha sido dura, tanto mãe como filho, milagrosamente, sobreviveram. Esta experiência levou toda a família a consolidar sua vida de fé e trabalhar duro por seus anseios de santidade.

Maria deu à luz a mais três crianças; seus dois filhos homens professaram o sacerdócio; Filippo é agora o Mons. Tarcísio da diocese de Roma (com 95 anos de idade) e Cesare é o P. Paolino (92 anos de idade), um monge trapense.

A filha mais velha, Enrichetta (com 87 anos de idade), a que sobreviveu a essa difícil gestação, constituiu um lar segundo o modelo de seus pais; enquanto que sua irmã Stefania ingressou na congregação dos beneditinos, sendo conhecida por todos como a Madre Cecília, e que faleceu em 1993.

Os três irmãos estiveram presentes na beatificação de seus pais.

A família Beltrame Quattrocchi foi conhecida por todos por sua ativa participação em muitas organizações católicas. Luigi foi um respeitado advogado, que ocupou um cargo importante dentro da política italiana. Maria trabalhou como voluntária assistindo aos etíopes durante a Segunda guerra mundial.

O agora Beato Luigi foi chamado à Casa do Pai em 1951, e a Beata Maria, sua fiel esposa, o fazia posteriormente em 1965.

A Congregação para a Causa dos Santos tratou este caso como algo especial, e com a aprovação do Papa João Paulo II, esclareceu-se o caminho para sua beatificação assim que foi reconhecido um milagre de sua intercessão.

O Prefeito desta Congregação, Cardeal José Saraiva Martins, afirmou que era impossível beatificá-los separadamente devido a que não dava para separar sua experiência de santidade, a qual foi vivida em comum e tão intimamente. "Seu extraordinário testemunho não podia permanecer escondido", enfatizou o Purpurado.

Pelo menos 40 mil pessoas assistiram à cerimônia de beatificação dos esposos, que se realizou no interior da basílica de São Pedro devido a forte chuva que desatou desde as primeiras horas da manhã. O plano original contemplava a realização da cerimônia na Praça São Pedro.

Também assistiram à cerimônia os dois filhos homens do matrimônio. Filippo e Cesare que concelebraram a Missa de beatificação com o Papa João Paulo II. A terceira, Enrichetta, estava sentada entre os peregrinos que lotaram o maior templo da cristandade.

Em sua homilia, o Santo Padre assegurou que os esposos beatos, durante mais de seus 50 anos como matrimônio souberam viver "uma vida ordinária de maneira extraordinária". "Entre as alegrias e as preocupações de uma família normal - afirmou o Papa - souberam realizar uma existência extraordinariamente rica de espiritualidade. No centro, a eucaristia diária, à que se acrescentava a devoção filial à Virgem Maria, invocada com o Terço recitado todas as noites, e a referência a sábios conselhos espirituais".

O Pontífice manifestou que os esposos "viveram à luz do Evangelho e com grande intensidade humana o amor conjugal e o serviço à vida". "Assumiram com plena responsabilidade a tarefa de colaborar com Deus na procriação, dedicando-se generosamente aos filhos para educá-los, guiá-los e orientá-los no descobrimento de seu desígnio de amor", acrescentou.

[...] "Uma autêntica família, fundada no matrimônio, é em si mesma uma 'boa notícia' para o mundo".

[...]
fonte: Acidigital

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