Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Finocchio, uma delícia


Minha avó materna Rosa Nadeu e minha Mãe, sempre compravam Finocchio na feira. Na época, os feirantes entendiam o que essa palavra queria dizer, pois alguns deles eram italianos ou descendentes. Eu também gosto muito de finocchio (se pronuncia: finóquio), refrescante e de sabor especial. Encontrei uma noticia interessante, que transcrevo aqui, indicando no final, os devidos créditos:

Das coisas que os italianos adoram – Finocchio

Há certos ingredientes que não faltam na cozinha de um italiano. Sempre haverá, por exemplo, azeite de oliva, ervas frescas, tomate, alho e pimenta. Bem, esses itens deveriam morar em toda cozinha de quem gosta de comer bem.

Mas há outros que surpreendem quem foi criado no país do arroz e feijão. Um deles é o funcho, também chamado de erva-doce. Finocchio, em bom italiano. A hortaliça está longe de ser uma raridade por aqui, mas na Itália ela é consumida com mais naturalidade. E não estamos falando só das folhas.

Lá, utiliza-se muito o bulbo da planta cru em saladas ou como ingrediente de assados. O funcho é extremamente aromático e as camadas sobrepostas do bulbo têm uma textura crocante. O sabor, refrescante, é bem parecido ao das balas de funcho vendidas em potinho (lembrou?).

Existe inclusive um salame produzido na região da Toscana que se chama finocchiona, temperado com as sementes de funcho. Diz a lenda que o embutido foi criado na cidade de Siena na época em que a vizinha Florença monopolizava o comércio das especiarias. Para não comprar os produtos dos rivais, substituíram as pimentas por algo mais acessível. A rivalidade não existe mais, mas a finocchiona virou produto típico.

Artigo escrito pela jornalista Mariana Furlan para o Blog dedo de moça.
http://wp.clicrbs.com.br/dedodemoca/2010/07/20/das-coisas-que-os-italianos-adoram-finocchio/

A jornalista Mariana Furlan, editora assistente do caderno de Gastronomia do Jornal de Santa Catarina, estende para o mundo virtual as dicas, receitas e novidades da coluna Dedo de Moça. Mesmo sendo uma aprendiz na cozinha, ela não troca um bom jantar por programa nenhum do mundo.

3 comentários:

  1. Pois eu conheci o finocchio quando vim morar aqui na Puglia. Nos supermercados em Porto Alegre não vendem. Agora virei fã!
    Legal o blog, muito bacana ter tantas informações sobre os antepassados. Tanti saluti!

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  2. Agradeço o comentário. Aqui, na Capital de São Paulo, é fácil encontrar finocchio nas feiras livres ou horti-frutas.

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  3. Na Calábria se usa as flores do finocchio para tempero. O aroma e sabor é algo de muito agradável ao paladar! Meu marido é filho de pai calabres e sempre vamos a Itália. Impossível não trazer na bagagem essa deliciosa especiaria. As flores são colhidas após o inverno.

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