Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

Uma breve exposição de motivos

Devemos nos honrar de nossos símbolos, de nossos Brasões familiares, de nossa história, de nossos costumes. Devemos nos honrar da história de nossa família.

Escrever esta história é bom e legítimo?

Para os que titubeiam, acreditam ser desnecessário escrever sua história, ou recuam diante da massa esmagadora da mídia que só enaltece quem lhe interessa, peço que leiam o livro “A Sociedade Orgânica e a Sociedade Totalitária” (Tipografia São Carlos Ltda – Município de Rio Negrinho, Estado de Santa Catarina – Brasil) – escrito pelo Dr. Adolpho Lindenberg, proprietário da Construtora Adolpho Lindenberg. do qual transcrevo um pequeno trecho:

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A definição clara das peculiaridades, das características, dos valores próprios – numa palavra, da “personalidade” – de cada sociedade humana, é um ponto importante da verdadeira concepção de uma sociedade católica. Todas as coisas existentes no mundo têm um significado simbólico, que exprime uma perfeição divina. Ora, os melhores símbolos das perfeições de Deus nesta Terra são os próprios homens, que foram criados à sua imagem e semelhança, e as sociedades por eles constituídas. Os agrupamentos humanos, enquanto tais, devem fazer resplandecer as perfeições divinas de que são depositários, devem cercar-se de símbolos que exprimam os seus valores peculiares. Assim os outros homens e seus próprios membros neles poderão melhor contemplar uma imagem de Deus. É portanto, para dar gloria a Deus que cada agrupamento social deve ser desejoso de manifestar abundantemente a sua “personalidade”.

O contrário deste ideal de uma justa e rica “personalização”, que tanta glória dá a Deus, está na falsa modéstia de certas pessoas, que numa compreensão errônea da humildade, só pensam em “se esconder”, deixando assim , de dar um bom exemplo que tinham obrigação de dar, e, portanto, de realizar um apostolado que a Providência delas pedia. Uma autêntica concepção de humildade, segundo a Igreja Católica, ensina que há numerosas ocasiões em que no "esconder-se" não há manifestação de humildade, mas sim de pusilanimidade, de preguiça, de covardia, ou – quem sabe? – de orgulho. Isto, que é verdadeiro para os indivíduos, também o é, mutatis mutandis, para os agrupamentos sociais.

Na Idade Média, as sociedades procuravam manifestar-se de num modo muito visível e abundante: possuíam trajes característicos, músicas, emblemas próprios; tinham, às vezes, um modo particular de se exprimir e até de falar, instalavam-se em belas sedes, festejavam os feriados e realizavam suas cerimônias. Numa emulação que, bem compreendida, só pode ser fator de ânimo e de incentivo para a virtude, cada entidade procurava sobrepujar as suas congêneres, atraindo a atenção dos espíritos, sobre seus valores próprios, suas características, suas realizações, seus feitos tantas vezes gloriosos e heróicos.
[...]

Fonte: Livro “A Sociedade Orgânica e a Sociedade Totalitária” (Tipografia São Carlos Ltda – Município de Rio Negrinho, Estado de Santa Catarina – Brasil) – escrito pelo Dr. Adolpho Lindenberg, proprietário da tão conhecida Construtora Adolpho Lindenberg.


Devemos nos honrar de nossos símbolos, de nossos Brasões familiares, de nossa história, de nossos costumes.