Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Famílias Miorin e Doratiotto - uma amizade eterna

Minha bisavó materna, Ângela Doratiotto, havia chegado como imigrante no Brasil, no ano anterior ao de sua própria família. Segundo ela mesma dizia, viera ao Brasil com a família de Sperandio Miorin. 

Sua nora, Rosa Nadeu (minha avó materna) comentava comigo que não sabia se isso era verdade. Mas, anos depois, estudando a história da imigração, pude constatar que ela realmente não veio para o Brasil com seus pais Giuseppe Doratiotto e Santa Basetta (que chegaram no Brasil, desembarcando no porto da cidade de Santos, com o Vapor Solferino, em 19/12/1892, com seus demais filhos).

Sperandio Miorin, nascido no ano de 1858, morava em Treviso com sua mulher Ângela Padovese (casados em 18/04/1887). Juntamente com sua família, trouxeram minha bisavó (Ângela Doratiotto), para o Brasil alguns meses antes de seus pais. Ela ainda era uma menina. Chegaram ao porto de Santos (Estado de São Paulo – Brasil), com o Vapor N. América em 11/09/1891.

Porque ela veio junto com Sperandio e não com sua família? A hipótese mais provável dos estudos, como tudo indica, leva a crer que minha bisavó Ângela Doratiotto, quando menina, trabalhava para Sperandio Miorin, fazendo serviços domésticos e cuidando dos filhos pequenos do casal: Luigi (3 anos de idade) e Fiorella (1 ano de idade). Ângela Doratiotto era ainda bem jovem (tinha uns 13 ou 14 anos), mas provavelmente queria ajudar no orçamento familiar de sua família que era modesta. Seu pai, Giuseppe Doratiotto (filho de Pasquale Doratiotto), era cozinheiro num mosteiro de frades ou seminário.

A Família Doratiotto, mais remotamente veio das regiões montanhosas do Norte da Itália. Acostumados a neve pesada e montanhas escarpadas, vales de ouro e rios de prata, pequenas casas cobertas de flores – como diz a música Trentina e do Alto Ádige. Montanhas de pedras brancas, confundindo o turista, se ainda é a Itália ou a trilha que leva ao Paraíso.

Pasquale Doratiotto (meu tetra-avô que nasceu no ano de 1811) tinha dois filhos: Giuseppe Doratiotto (nasceu em 1844) e Giovanni Doratiotto (nasceu em 1846). Todos nasceram e viviam na comune de Roncade (Província de Treviso, Região do Vêneto). Vieram para o Brasil como imigrantes, se estabelecendo na cidade de Itatiba – interior do Estado de São Paulo. Posteriormente a família se dividiu: os descendentes de Giovanni Doratiotto se mudaram para a cidade de Atibaia (interior de São Paulo) e ainda hoje lá se encontram de grande número. Os descendentes de Giuseppe Doratiotto, vieram para o bairro da Mooca – Capital de São Paulo.

Giuseppe Doratiotto (meu tri-avô materno), era casado com Santa Basetta. Tiveram vários filhos e filhas. Minha bisavó Ângela Doratiotto (filha de Giuseppe e Santa), nasceu na comune de Roncade, Província de Treviso, Região do Vêneto, aos 15/01/1876 (faleceu no ano de 1968, com 92 anos de idade, no bairro da Mooca – São Paulo, Brasil), e sempre contava que, em Treviso, ela morava numa praça muito bonita, onde no centro havia uma Igreja.

A minha tri-avó Santa Basetta, era descendente de família do norte da Itália também, da região da Lombardia, cuja capital é Milão. Fica perto da região do Piemonte (Torino, Vale d’Aosta, Genova), região dos grandes Alpes cobertos de Neve.

Mas tudo começou quando a família toda se estabeleceu, como imigrantes, na cidade de Itatiba – interior de São Paulo, sobre a qual falarei mais adiante.

ELO DE LIGAÇÃO DE AMIZADE ENTRE OS DORATIOTTO E OS MIORIN:

Qual era a ligação entre os Miorin e os Doratiotto? Ambas famílias moravam em Treviso – Região do Vêneto. Os Miorin moravam em sua grande maioria na Região de Friuli Venezia Giulia, na Província de Pordenone, comune de Cordenons. Mas muitos moravam na Província vizinha de Treviso, na Região do Vêneto. 

A família Miorin sempre foi muito amiga da família Doratiotto. A família de minha bisavó vivia muito modestamente, mas os Miorin, apesar de também sofrerem as enormes dificuldades da época, tinham terras e plantavam. Cultivavam e faziam cordas de fibras vegetais que vendiam para toda a região bem como para os países vizinhos, como a Áustria.

Meu bisavô Antonio Miorin, que no Brasil veio a casar-se com minha bisavó Ângela Doratiotto, freqüentava escola (na Itália e depois no Brasil), sabia ler e escrever italiano e português, era muito inteligente. Como líder natural, acostumado com os negócios de família, comandava os imigrantes nos trabalho nas fazendas. De madrugada, antes de raiar o sol, ia para adiante das vilas de casas e puxava a corda do sino que trouxera da Itália, para acordar seus irmãos imigrantes, e iniciar os trabalhos da fazenda.

A FAMÍLIA MIORIN NA ITÁLIA E DEPOIS EM ITATIBA:

Na Itália, Francesco Miorin (meu tetra-avô) era casado com Catterina Simonetti (que era da região de Treviso). Ambos tinham família muito numerosa. Mantinham sua propriedade rural, com plantações e especialmente de fibra vegetal para a produção de cordas que eles mesmo fabricavam. Cordas, na época eram muito utilizadas em vários setores.

Já escrevi em outras postagens, que recomendo a leitura, sobre a terrível crise que se abatia sobre a Europa no século das imigrações. Com a abertura dos portos aos imigrantes, a América atraiu para si milhares de europeus. Faziam propaganda das férteis terras brasileiras, do clima tropical, do futuro promissor aos desbravadores europeus... Era irresistível.

Um dos filhos de meu tetra-avô Francesco Miorin, chamava-se Francisco Miorin (nascido no ano de 1845 - meu tri-avô), era casado com Celeste Visentin (minha tri-avó). Casaram-se em Treviso, na Itália, aos 21/11/1871.

Reuniram a família, conversaram, e muitos decidiram vir para a “América” (como eles chamavam o Brasil). Decisão muito difícil na época, pois tinham bens e negócios. Mas a crise provocada por movimentos revolucionários abatia todos. Mudanças na Europa, queda de monarquias, movimento de unificação da Itália, tudo levava para um caos que parecia não ter fim. Depois de uma reunião em família, resolveram vender tudo, deixando apenas algumas coisas para os que ficavam em solo italiano. Meu tri-avô trouxe para o Brasil uma mala cheia de dinheiro austríaco (certamente fruto da venda da fazenda). Entre irmãos, cunhados, primos, filhos, esposas, etc, acredita-se que umas 90 pessoas dos Miorin daquela região, resolveram vir para “América”.

Pegaram seus filhos, primos, irmãos e partiram para a mais dolorosa despedida: a despedida de seus parentes que ficavam. Sabiam que jamais voltariam a se ver novamente, e então diziam: “Nos encontraremos no Paraíso”.

Trouxeram um sino de Igreja de tamanho médio, para que os acompanhasse nessa viagem rumo ao desconhecido. Um dos seus filhos que cuidava do sino era o meu bisavô Antonio Miorin (nascido em 29/05/1874). O sino que trouxeram de Vêneto, acompanhou meu bisavô durante toda sua vida na fazenda, em Itatiba. Na Casa do Imigrante (Bairro do Brás - Capital de São Paulo), consta nos registros dos livros, a existência do sino a que me refiro. Depois esse sino desapareceu.

Em Treviso, o acumulo de imigrantes era grande esperando o trem que iria levá-los até Gênova,  onde tinha o porto de navios. Chegando o trem, todos se abraçam, choram, pegam as crianças e os pesados baús e malas de viagem e colocam no trem. Depois amontoam-se nas janelas para dar o último adeus aos que ficavam. O trem atravessa todo o norte da Itália rumo à Gênova, onde havia o porto de navios. Antigamente, os navios que vinham para o Brasil eram a vela, e demoravam em torno de três meses para chegarem. Mas agora os navios já são à vapor e somente demoram um mês de viagem. Enfrentar o mar, era coisa de heróis. Ondas gigantes, ventos fortes, noites frias, chuvas... havia notícia de que um navio já tinha afundado matando todos os seus tripulantes. Antes de partir, havia uma missa. Rezavam, pediam bençãos, levavam objetos religiosos para trazerem ao Brasil. Consta na "trajetória dos imigrantes" que eles vinham nos navios rezando seus terços.

O Navio que transportaria a família Miorin era o Vapor Colombo. Balançando heroicamente sob as ondas do mar oceano, levavam consigo sua família, sua bagagem e sua fé católica.

O Vapor Colombo chegou no porto do Rio de Janeiro em 25/04/1892 e depois de mais oito dias, chegou ao porto de Santos em 03/05/1892, onde desembarcaram. Olharam o mar, a Itália já não estava mais ali. Olharam para o continente, as montanhas estavam ali. Subiram no trem e desembarcaram na Casa do Imigrante no bairro do Brás na Capital de São Paulo. De lá, depois de descansarem, dormirem e se alimentarem, foram encaminhados para as fazendas de café da cidade de Itatiba – interior de São Paulo, nas terras do Barão de Ibitinga.

Em Itatiba, trabalharam, mostraram sua cultura e foram admirados pelos coronéis e barões do café. Uma das fazendas que conserva até hoje a história da imigração italiana é a Fazenda Nossa Senhora da Conceição. Nossa família cultivou naquelas terras de Itatiba, uva e outras plantações típicas italianas, além de cuidar do café das fazendas. Das uvas nossa família fazia preciosos vinhos para consumo doméstico, bem como queijos de sabores inigualáveis. Antonio Miorin (meu bisavô), sabia fazer queijos.

Com o passar do tempo, os filhos foram crescendo e o pai Francesco Miorin acabou ficando velho, cego e viúvo. Os filhos, que aos poucos iam se casando e tendo outras obrigações, não tinham tempo de cuidar do pai viúvo Francesco Miorin. Quem conta essa história é meu tio-avô Pedro Miorin:

“Tendo se tornado viúvo, velho e cego, os filhos não podiam cuidar como deviam de seu pai. Então acharam por bem arranjar uma nova esposa para ele, que pudesse cuidar dele. Mas estava difícil, pois não encontravam ninguém que fosse solteira ou viúva e que quisesse se casar com ele. Até que um dia um dos filhos conseguiu. Meu tio-avô Pedro Miorin dizia que a mulher era manca e não era muito bonita, mas também ele era cego... Desse segundo casamento nasceu uma filha que puseram o nome de Itália. Depois de crescida essa moça foi morar na cidade de Marília – interior de São Paulo – onde construiu sua própria família e descendentes. Não temos notícias dela, apesar de procurar muito.” Quem contou essa história ao caçula Pedro Miorin foi seu pai Antonio Miorin já no Brasil.

Outra história da cidade de Itatiba, o próprio meu tio-avô Pedro Miorin é quem conta:

“Em Itatiba, morava um homem muito ruim que se chamava “Cuba”. Ninguém gostava dele, pois ele só fazia maldades. Um dia ele morreu, porém como ele era muito ruim, ao invés de enterra-lo, embalsamaram ele e puseram o “Cuba” de pé, na porta da Igreja, para que todos que passassem por ele, pudessem belisca-lo. Quando eu era pequeno, sempre que minha mãe me levava na missa, eu passava por lá e beliscava ele."

Nota explicativa do "Cuba": Meu tio-avô Pedro Miorin, não era de mentir. Algo teria acontecido com esse tal de "Cuba". Depois eu vim a saber que, de fato, havia um boneco na porta da Igreja fazendo propaganda de alguma coisa, ou anunciando as festas juninas, ou outra coisa parecida. Minha bisavó Ângela Doratiotto Miorin, sabendo como seu filho Pedro era teimoso algumas vezes, procurava amedrontá-lo dizendo sobre o "Cuba" e o destino de pessoas ruins e teimosas. Ele, por ser criança, acreditava na existência do "Cuba" e procurava ser melhor filho.

É preciso dizer que a cidade de Itatiba foi construída totalmente incrustada em colinas, chegando a receber o apelido de Princesa da Colina, e posteriormente, por sua beleza natural, ficou sendo conhecida como a “Suissa Paulista”. Foi nessa cidade montanhosa que meu bisavô Antonio Miorin conheceu a minha bisavó Ângela Doratiotto. Casaram-se e tiveram vários filhos. Conheci apenas 11, de seus filhos:

1) Eugênio Miorin, meu avô materno, nascido em Itatiba, aos 17/10/1904, viveu no bairro da Mooca, trabalhou nas fazendas de café, em construção de ferrovias e depois na Congas – Companhia de Gás. Faleceu na Capital de São Paulo aos 30/10/1990.

2) Antonio Pedro Miorin – apelido “Tio Tunin” – Se estabeleceu no Bairro do Tatuapé (Capital de São Paulo) – falecido.

3) Giuseppe Miorin – apelido José ou “Tio Bepe” ou Tio Bipím), morava na cidade de Guarulhos em São Paulo – falecido.

4) Luiz Miorin (este ficou solteiro, tem muitas histórias sobre ele, uma delas é que sempre escondia doces para dar aos sobrinhos quando iam visita-lo – era querido por todos). Morava em Artur Alvim – São Paulo – falecido.

5) Rosa Miorin – apelido “Rosina”. Morava na cidade de Guarulhos (SP), tem uma única filha que fazia panetones na Industrias Bauduco. Faleceu com 100 anos de idade. Sua filha, conhecida pelo apelido de “nininha” chama-se Vitorina.

6) Celeste Miorin (morava no Paraná, depois mudou-se para o Bairro do Ipiranga em São Paulo). Era conhecida pela habilidade no cultivo de plantas e horticultura – Fazia sabão com abacate – falecida.

7) Ricardo Miorin (este era o primogênito) – Falecido.

8) Olívia Miorin (depois de casada ficou sendo Olívia Miorin Bertão) – morava na cidade de Campinas – SP – falecida em idade muito avançada.

9) Lucia Miorin (falecida).

10) Catarina Miorin – apelido “Tia Catina” – falecida.

11) Pedro Miorin - O caçula. Era casado com Geralda, teve dois filhos Pedro e Paulo, e netos. Sua esposa Geralda era filha de italianos também, e por isso lhe chamavam carinhosamente de "Geraldina" e desse modo acabou ficando "Tia Dina". Esse meu tio-avô era de temperamento muito alegre, gostava muito de contar histórias da família e era muito hábil comerciante. Um dia contarei a história dos "irmãos Miorin". Vale muito a pena.

Meu avô Eugênio Miorin, aprendeu muito bem com seu pai e se tornou hábil na arte da poda da videira, o que fazia dar sempre frutos de ótima qualidade. Nas fazendas, colhiam café, plantavam. Muitas vezes eram solicitados em outra fazenda para ajudar na colheita do café e posteriormente do algodão. Quando estavam em Ribeirão Claro – no Estado do Paraná – meu avô Eugênio Miorin, casou-se com uma imigrante italiana do sul da Itália que vivia com sua família pelos lados de Campinas, numa fazenda conhecida como Arraial dos Souza. Ela era da família dos Nadeu (Nadeo, Naddeo) que vinha de Pellezzano, Província de Nápoles.

Dessa região, repleta de feitos heroicos, como já relatado neste blog, vinha um tipo de italiano cheio de fé, com canções e orações naturais de seu dialeto, com uma vontade de trabalhar que fazia admirar. Uma doçura de tratamento que não se encontrava fácil. Assim, meu avô Eugênio Miorin conheceu Rosa Nadeu, e casando-se em Ribeirão Claro, no Estado do Paraná (em 07/05/1932), foram posteriormente morar no Arraial dos Souza.

Rosa Nadeu, nasceu em Arraial dos Souza, Estado de São Paulo, aos 08/10/1910 e faleceu na Capital de São Paulo aos 22/05/1991.

Eugênio Miorin, nasceu em Itatiba, Estado de São Paulo, aos 17/10/1904, tendo falecido na Capital de São Paulo, aos 30/10/1990.

Porém a situação política no Estado de São Paulo estava ruim. Se falava em revolução e guerra. Era a década de 1930. Nova crise chegava. A República Velha vinha perdendo força diante dos acontecimentos anarquistas. Os Estados Brasileiros brigavam entre si, especialmente Minas Gerais e São Paulo. Os imigrantes, como minha família, foram obrigados a construir trincheiras nas terras por onde passariam os soldados. E depois disso foram obrigados a saírem correndo, porque os soldados estavam chegando e lá haveria confusão.

Meu bisavô Antonio Miorin com sua família, após terem aberto no solo as trincheiras, largaram tudo e saíram às pressas rumo à Capital de São Paulo, especialmente para o Bairro da Mooca, que era o local onde havia terras para vender e construir suas casas e para onde estavam indo uma grande parte de imigrantes.

Entre outros pertences, meu bisavô Antonio Miorin, levava nas costas um grande saco de pano, repleto de queijos. Porém ao subir a montanha, uma das pontas escapou de suas mãos, e ele viu muito surpreso e triste, a fileira de queijos rolando montanha abaixo... Isso lhe marcou tanto que durante muito tempo ficou contando e re-contando essa história, dos queijos maravilhosos que ele havia perdido.

Chegando no Bairro da Mooca, comprou um terreno e com seus filhos, Antonio Miorin, construiu uma casa muito especial onde morei por nove anos.

Fonte das fotos: internet, desconheço o autor.
Primeira foto: Foto-pintura dos meus bisavós Antonio Miorin e Ângela Doratiotto.

17 comentários:

  1. Parabéns Euclydes, como sempre tem pesquisado e estudado bastante sobre a origem.

    Abraços
    Leonardo Dorathoto
    www.doratiotto.it

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  2. Meu nome e jose carlos miorim. Sou de valinhos meu pai se chamava jose e meu avo flecido em 1985 cham.ava ricardo miorim . Ele nasceu em 1898 . Meu pai era de morungaba . Sera que essa historia e de minha familia tambem . Jcmiorim@ig.com.br


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  3. Com certeza somos primos, Jose Carlos Miorim. Seu avô era irmão de meu avô.

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  4. Olá, Euclides!

    Saudações!

    Em minhas pesquisas sobre a chegada de meu bisavô ao Brasil, acabei por me deparar com seu post/blog e, para minha surpresa e alegria, constato que meus antenatos vieram juntos com os Miorim, no Colombo, e foram alocados para a fazenda do Barão de Ibitinga em Itatiba, assim como os seus; se calhar, conheceram-se e, quem sabe, até foram amigos. Eram eles os Romanin-Zucchetto, e passaram pelas mesmas desventuras, creio, que os seus antenatos nessa luta pela sobrevivência em terra estranha, longe dos seus. Eles continuaram a viver em Itatiba até meados de 1930, quando foram para Jundiaí, viver na Colônia, onde cresceriam meus avós e minha mãe, que depois se mudaram para o bairro da Lapa/SP, onde eu nasci.

    Sua narrativa sobre a chegada dos Miorim em Santos está, ainda que curta, excelente. Como expliquei acima, foi apenas mudar os nomes para que ela se tornasse a de meus bisavós. Parabéns pelo texto.

    A propósito: você sabe se existem os registros coloniais da fazenda de Itatiba? Tento acessar o Arquivo do Estado, mas o site está fora do ar, e não consigo encontrar mais nenhuma informação sobre o núcleo colonial do Barão de Ibitinga. Interessar-me-ia saber sobre o regime de contratação dos imigrantes, de moradia e distribuição dos afazeres, se recebiam salário ou terra, essas coisas, pois em relação à documentação - graças ao republicanismo de meus antenatos - tudo foi feito em cartório, independentemente da Igreja, e eu já os tenho todos. Ficaria imensamente agradecido por sua ajuda!

    Auguri!

    Marcelo

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  5. Olá novamente, Euclides!

    Saudações!

    Eis que na certidão de casamento de meu bisavô a testemunha que assina por minha bisavó (que não sabia escrever) foi Domingos Meorin. Este nome lhe diz alguma coisa?

    Até mais!

    Marcelo

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  6. Meu amigo Marcelo Sussumu, bom dia. Tudo o que diz respeito à Familia Miorin me interessa muito, pois o melhor da familia ainda não escreví. Eu tenho pouco tempo para pesquisas, mas a certidão de casamento me interessa muito. Domingos Meorin ou Domenico Miorin está registrado no Museu de Imigrantes de São Paulo. Parece que veio para o Brasil com 10 anos de idade. Quanto à Itatiba, ainda estou pesquisando muito. A chamada Princesa da Colina - Itatiba. Tem muitas coisas ainda a serem pesquisadas. Obrigado pelo comentário.

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  7. SAUDAÇÕES PRIMO !

    Um forte abraço

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    1. Entre em contato. No meu facebook estão reunidos muita gente da familia. No site My Heritage tem a genealogia muito extensa dos Miorin. procure neste blog (na coluna da direita) genealogia e veja.

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  8. Oi sou Patrícia filha de Pedro Luiz e neta de Pedro Miorin. Parabéns pela pesquisa! Fiquei muito feliz com os relatos de meu nono. Abraços

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    1. Entre em contato. No meu facebook estão reunidos muita gente da familia. No site My Heritage tem a genealogia muito extensa dos Miorin. procure neste blog (na coluna da direita) genealogia e veja.

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  9. Oi sou Patrícia filha de Pedro Luiz e Neta de Pedro Miorin. Parabéns pela pesquisa! Fiquei muito feliz com os relatos e contribuições do meu nono. Abraços

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    1. Entre em contato. No meu facebook estão reunidos muita gente da familia. No site My Heritage tem a genealogia muito extensa dos Miorin. procure neste blog (na coluna da direita) genealogia e veja.

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  10. Ontem fomos jantar em um restaurante na Mooca e meu pai recordou a rua que seus avós moravam e como a casa ficava cheia .....rua Arinaia se não me engano.....abs

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    1. Não era na Rua Arinaia, mas na Rua Sapucaia... morei lá junto com meus bisavós durante muitos anos....

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  11. Prezado Euclydes,

    Primeiramente gostaria de parabeniza-lo pelo blog, eu e meu pai ficamos fascinados com a quantidade de informações que você tem e expôs aqui.
    Estávamos buscando informações para darmos entrada no pedido de cidadania italiana, mas sem sucesso. Até que encontramos seu blog.
    Ainda faltam algumas certidões, meu pai é bisneto de Antonio Miorin, neto de Ricardo Miorin e filho de Antonio Miorin.
    Gostaria de saber se você por acaso teria conhecimento de onde poderíamos encontrar a certidão de nascimento de Antonio Miorin, nascido na Italia, e sua certidão de óbito.
    Até o presente momento conseguimos a certidão de casamento deste e a certidão de nascimento de Ricando Miorin.
    Estamos realizando pesquisas nos Cartórios de Itatiba.

    Agradeço a atenção.

    Att.

    Joao P. S. Miorim


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  12. Prezado Euclydes,

    Primeiramente gostaria de parabeniza-lo pelo blog, eu e meu pai ficamos fascinados com a quantidade de informações que você tem e expôs aqui.
    Estávamos buscando informações para darmos entrada no pedido de cidadania italiana, mas sem sucesso. Até que encontramos seu blog.
    Ainda faltam algumas certidões, meu pai é bisneto de Antonio Miorin, neto de Ricardo Miorin e filho de Antonio Miorin.
    Gostaria de saber se você por acaso teria conhecimento de onde poderíamos encontrar a certidão de nascimento de Antonio Miorin, nascido na Italia, e sua certidão de óbito.
    Até o presente momento conseguimos a certidão de casamento deste e a certidão de nascimento de Ricando Miorin.
    Estamos realizando pesquisas nos Cartórios de Itatiba.

    Agradeço a atenção.

    Att.

    Joao P. S. Miorim


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  13. Prezado Euclydes,

    Estou buscando a certidão de nascimento e óbito de Antonio Miorin, voce teria alguma informação sobre onde poderia encontrar?

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