Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Familias Balboni e Addeu - Lembranças

Ainda não falei sobre minha avó paterna, que pertencia à respeitada família paulistana. Meus avós paternos chamavam-se Zilda e João (da família dos Addeu). O pai de minha avó paterna Zilda, chamava-se Adelino e trabalhava em cargo de alta confiança no antigo Tribunal de Justiça de São Paulo. Faleceu quando minha avó era muito jovem. Zilda e seu irmão Jorge, ainda pequenos, ficaram sob os cuidados de sua mãe Alzira que conservara, por sua vez, uma educação esmerada herdada de sua mãe Dona Maria Gabriella. Infelizmente Alzira também faleceu logo, passando, os dois irmãos menores Zilda e Jorge, a morarem com suas irmãs mais velhas.

Em outra postagem falarei mais detalhadamente sobre esse assunto, apesar de já ter feito duas postagens sobre a antiga cidade de São Paulo:

http://branchedorfamilia.blogspot.com.br/2012/05/as-janelas-de-outrora.html

http://branchedorfamilia.blogspot.com.br/2012/03/o-burgo-de-antanho-e-marca-barbante.html

Quem me escreve, relembrando alguns fatos da época é minha prima Beth Balboni – hoje empresária de destaque no ramo dos eventos sociais e assessoria de imprensa:

http://bethbalboni.blogspot.com.br/

Descendente da Família Addeu, Beth Balboni (Elizabeth Paschoa Balboni) é filha de Milton Balboni e de Elisa Paschoa Balboni, neta de Luiza Addeu (casada com Humberto Balboni), bisneta de Paschoal Addeu (imigrante italiano, meu bisavô, falecido em 10/12/1951) e trineta de Francisco Addeu casado com Maria Baptista Fiorilla Addeu (meus triavós).

Seu irmão Hegberto Paschoa Balboni, atualmente é repórter cinematográfico.

[...]
Uma das lembranças boas que tenho da minha infância é das tardes de domingo quando, juntamente com meus pais e meus irmãos, íamos visitar a Tia Zilda e o Tio João.

O Tio João com aquela voz rouca, gorduchinho e sempre com uma carinha muito boa! Ele era bem engraçado e gostávamos muito das histórias dele.

A Tia Zilda aquela doçura de pessoa, sempre muito atenciosa, e depois de uma bate papo gostoso que acontecia nestas visitas, preparava um delicioso lanche da tarde. Me lembro até hoje do cheirinho do café fresco vindo da cozinha, da mesa posta com todo o carinho, com muita variedade, o café com leite quentinho, o pão fresquinho, bolo, o queijo prato em peça que cortávamos com o cortador de queijo, e a deliciosa conversa que continuava enquanto tomávamos café.

Quando eles se mudaram para a mesma rua que moravam você e sua família, ai a visita acabava se estendendo, pois acabávamos sempre indo até sua casa, conversar com seu pai, ver como estavam sua mãe, você e suas irmãs.
Nossa, estou aqui escrevendo e parece que retornam todos os aromas daquelas tardes, a felicidade de momentos simples, mas que nos deixavam gratificados e renovados na volta para casa.

Da mesma forma, sempre que sinto o cheiro de tinta a óleo para pintura de tela, imediatamente me remeto à casa dos Bastiglia, recordando das nossas visitas à família, do pé de goiaba que tinha entre a cozinha e o ateliê, de quando, mesmo sem ser alfabetizada ainda, ia lá para ter aulas de piano com o Roberto (ele tinha um método especial para crianças que ainda não tinham sido alfabetizadas).

Tudo isso me causa uma grande nostalgia, pois era um tempo em que éramos muito felizes na simplicidade das coisas. Muitos anos depois consegui perceber e valorizar que a verdadeira felicidade está nos momentos mais simples da vida, mas sempre acompanhados de pessoas muito especiais pra nós.

É uma pena que a vida atribulada, que a maioria de nós tem hoje, nos impeça de estreitar mais os contatos com nossos parentes. Cada um tomou seu rumo, o rumo que escolheu ou o que a vida acabou impondo.

As vezes eu e minha mãe nos perguntamos sobre o paradeiro de alguns familiares, mas por total falta de contato não temos como saber.
Mas...mesmo assim a vida segue.

Sua prima, Beth Balboni

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