Quando Napoleão Bonaparte invadiu a Itália, chegando a prender o próprio Papa, partiu para o sul e derrubando o Rei de Nápoles, colocou seu irmão José Bonaparte como ditador daquela cidade. Tanto no norte quanto no sul da Itália houve uma reação heróica contra o revolucionario Napoleão e seu irmão. É muito certo que minha família (tanto do lado materno - norte da Itália; quando do lado paterno, sul da Itália) estiveram nessa guerra contra Napoleão, pois não havia italiano que não defendesse sua pátria, sua família e sua religião Católica.
Assim, ficou registrado, muito resumidamente, no site do Portal da Mooca, em 17 de janeiro de 2009:
(http://www.portaldamooca.com.br/livro_leia_b4.htm )
Estudando as origens de minha família MIORIN e ADDEU pude constatar que elas tiveram larga participação na luta contra a Invasão de Napoleão na Itália. Napoleão prendeu o Papa e derrubou o Rei de Nápoles querendo ser um DITADOR da EUROPA INTEIRA. O Prof. Massimo Viglione, renomado historiador escreveu um livro onde pode-se ler:
“Pode-se, sem dúvida, falar em “Vandéia italiana”, sobretudo considerando o tema sob um prisma ideológico. A insurreição italiana não pode, infelizmente, invejar nada à Vandéia do ponto de vista do genocídio. Eu dou alguns exemplos que me vêm à memória: em Mondovì, foram massacrados a fio de espada 1500 mulheres e crianças em apenas uma hora de repressão, outras 1500 pessoas em Isernia, 2200 em Amantea, 9000 em San Severo, 4000 em Andria, sem contar os 10.000 mortos em Nápoles, no levante dos Lazzari, durante o qual os napolitanos foram queimados vivos nas suas próprias casas. No dia 22 de agosto de 1806, na igreja de São Lourenço, em Reggio Calábria, dezenas de mulheres, velhos e crianças, que tinham procurado refúgio nesse lugar sagrado, foram queimados “até o último”. Ninguém lhes propôs sequer a rendição ou sair para fora, como reconheceu em seu relatório um oficial de José Bonaparte. Na Abadia de Casamari, ainda no ano 1799, depois de serem hospedados pelos monges, os soldados napoleônicos entraram na igreja para pisar com os cavalos as hóstias consagradas. Quando os monges jogavam-se no chão tentando recuperá-las, os franceses golpeavam-nos com os sabres, primeiro cortando-lhes os dedos, e depois, assassinando-os. Um recente cálculo refere-se a pelo menos 200.000 italianos mortos em defesa da Civilização Cristã, embora quase ninguém o saiba. (...) Na maior parte dos casos, as reações eram de caráter popular e espontâneo, principalmente devido ao fato de que, ainda quando os nobres e o Clero tinham uma posição contrária à Revolução Francesa (...). Somente depois do levante da população, os nobres, e às vezes até os sacerdotes, passavam a comandar o movimento. Mas todas as classes sociais participavam das insurreições, sem nenhuma exclusão. Sobretudo o povo miúdo, um pouco menos a burguesia, embora também ela tenha aderido no fim. Em todo caso, tratou-se essencialmente de um “fenômeno de massa”. O Cardeal Ruffo, em sua empresa de reconquista do Reino de Nápoles: tendo desembarcado no dia 7 de fevereiro na Calábria à testa de sete homens, já no mês de abril vemo-lo chefiando milhares de voluntários. E no dia 13 de junho entra vitorioso em Nápoles, com um exército imenso, para derribar a República jacobina e restaurar os Bourbons. A cidade de Arezzo organiza em poucos dias um exército de 38.000 voluntários e reconquista o Grão Ducado da Toscana.(fonte: http://www.revolucao-contrarevolucao.com/verartigo.asp?id=21 )"
(na foto acima: o Cardeal Ruffo que lideou os Italianos contra José Bonaparte)
Assim, ficou registrado, muito resumidamente, no site do Portal da Mooca, em 17 de janeiro de 2009:
(http://www.portaldamooca.com.
Estudando as origens de minha família MIORIN e ADDEU pude constatar que elas tiveram larga participação na luta contra a Invasão de Napoleão na Itália. Napoleão prendeu o Papa e derrubou o Rei de Nápoles querendo ser um DITADOR da EUROPA INTEIRA. O Prof. Massimo Viglione, renomado historiador escreveu um livro onde pode-se ler:
“Pode-se, sem dúvida, falar em “Vandéia italiana”, sobretudo considerando o tema sob um prisma ideológico. A insurreição italiana não pode, infelizmente, invejar nada à Vandéia do ponto de vista do genocídio. Eu dou alguns exemplos que me vêm à memória: em Mondovì, foram massacrados a fio de espada 1500 mulheres e crianças em apenas uma hora de repressão, outras 1500 pessoas em Isernia, 2200 em Amantea, 9000 em San Severo, 4000 em Andria, sem contar os 10.000 mortos em Nápoles, no levante dos Lazzari, durante o qual os napolitanos foram queimados vivos nas suas próprias casas. No dia 22 de agosto de 1806, na igreja de São Lourenço, em Reggio Calábria, dezenas de mulheres, velhos e crianças, que tinham procurado refúgio nesse lugar sagrado, foram queimados “até o último”. Ninguém lhes propôs sequer a rendição ou sair para fora, como reconheceu em seu relatório um oficial de José Bonaparte. Na Abadia de Casamari, ainda no ano 1799, depois de serem hospedados pelos monges, os soldados napoleônicos entraram na igreja para pisar com os cavalos as hóstias consagradas. Quando os monges jogavam-se no chão tentando recuperá-las, os franceses golpeavam-nos com os sabres, primeiro cortando-lhes os dedos, e depois, assassinando-os. Um recente cálculo refere-se a pelo menos 200.000 italianos mortos em defesa da Civilização Cristã, embora quase ninguém o saiba. (...) Na maior parte dos casos, as reações eram de caráter popular e espontâneo, principalmente devido ao fato de que, ainda quando os nobres e o Clero tinham uma posição contrária à Revolução Francesa (...). Somente depois do levante da população, os nobres, e às vezes até os sacerdotes, passavam a comandar o movimento. Mas todas as classes sociais participavam das insurreições, sem nenhuma exclusão. Sobretudo o povo miúdo, um pouco menos a burguesia, embora também ela tenha aderido no fim. Em todo caso, tratou-se essencialmente de um “fenômeno de massa”. O Cardeal Ruffo, em sua empresa de reconquista do Reino de Nápoles: tendo desembarcado no dia 7 de fevereiro na Calábria à testa de sete homens, já no mês de abril vemo-lo chefiando milhares de voluntários. E no dia 13 de junho entra vitorioso em Nápoles, com um exército imenso, para derribar a República jacobina e restaurar os Bourbons. A cidade de Arezzo organiza em poucos dias um exército de 38.000 voluntários e reconquista o Grão Ducado da Toscana.(fonte: http://www.revolucao-
(na foto acima: o Cardeal Ruffo que lideou os Italianos contra José Bonaparte)
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