Este Blog conterá a história de minha família, bem como narrações de fatos pitorescos e interessantes ocorridos pelas gerações. Famílias: Addeu e Miorin (famílias ascendentes: Addeo, Naddeo, Nadeu, Sabbeta, Corsini, Bacete, Doratiotto, Visentin, Gaeta, e outras). Acima estão as montanhas de pedras brancas dolomíticas. Maravilha do norte da Itália. Se quiser falar comigo, abaixo das postagens, clique em comentário e deixe sua mensagem.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A música daquela época


Falei do aspecto religioso da histórica Itália, porém outros aspectos enriqueceram o passado histórico: as artes.

Inegável que a Itália foi o berço da música. Grandes maestros foram estudar música na Itália para depois tocarem na Corte da França, Áustria, etc.

Entre tantos grandes músicos italianos, vou mencionar um da terra de meus bisavós: Vivaldi.

Li uma história de que pelos idos anos de 1700 um talentoso músico italiano, soube do prodígio “Vivaldi” e quiz ver com seus próprios olhos quem era esse violinista do qual todos falavam. Ao chegar na Região do Vêneto, assistiu um concerto onde Vivaldi demonstrou sua arte. Dizem que o tal músico ficou tão admirado pela perfeição com que Vivaldi, com seu arco, atacava as cordas que achou melhor entrar na escola de música novamente.

Depois de sua morte, Vivaldi ficou esquecido por 100 anos, mas depois estudantes o re-descobriram ao estudar os grandes músicos que copiaram algumas musicas suas, entre eles: Bach.

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 – Viena, 28 de julho de 1741), compositor veneziano do estilo barroco. Era conhecido como il prete rosso (o padre ruivo), por ser um sacerdote de cabelos ruivos. Era o mais velho de sete irmãos. Ingressou no seminário aos 15 anos de idade, foi ordenado em 23/09/1703. Mas posteriormente foi dispensado de rezar missa por problemas de saúde e então passou a se dedicar inteiramente para a música.

Seu pai, Giovanni Battista Vivaldi, violinista, ensinou-lhe os segredos da música e assim tornou-se um excepcional virtuose, a ponto de substituí-lo, na orquestra da Capela Ducal de São Marcos.

Antonio Vivaldi se dedicou ao ensino de violino num orfanato de moças chamado Ospedale della Pietá em Veneza, uma instituição exclusivamente feminina com excelente reputação artística, criada para acolher jovens órfãs ilegítimas. Além de organizar concertos beneficentes, Vivaldi preparava as jovens para carreira de professoras de música, canto e prática instrumental. Algumas órfãs mais bem dotadas para a música, formaram uma orquestra. Os visitantes se surpreendiam ao ver mocinhas tocando instrumentos "insólitos", como clarineta e oboé.

Pouco tempo após a sua iniciação nestas novas funções, as crianças ganharam-lhe apreço e estima; Vivaldi compôs para elas a maioria dos seus concertos, cantatas e músicas sagradas.

Não faltaram más línguas que pudessem difama-lo com insinuações maliciosas com as moças, porém nada nunca foi provado. Vivaldi era um padre que tinha problemas de saúde, e Anna Giraud, uma das discípulas que ficou famosa como contralto, estrelando suas óperas em turnês pela Europa (Roma, Amsterdã, Praga, Viena) durante 14 anos, tinha reputação de mulher séria e não a de quem se envolve em ligações consideradas escandalosas para a época. No entanto, a maioria dos biógrafos de Vivaldi insinua um caso amoroso entre os dois.

Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. A mais conhecida da série de concertos para violino e orquestra é Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").

No auge de sua fama, Vivaldi mudou-se para Viena, para trabalhar na corte do rei, mas este morreu antes de sua chegada. Um ano depois, em 28 de julho de 1741, sofrendo de uma “inflamação interna”, Vivaldi morre na casa da família Satler, que o acolhera.

Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza. Encontra-se sepultado na Universidade Tecnológica de Viena, na Áustria. Foi-lhe dada uma sepultura anônima de pobre. Porém na Catedral de St. Etienne foi rezada uma missa de réquiem, onde um dos cantores foi o, então muito jovem, Joseph Haydn.

Sua música viria a cair no esquecimento até os anos de 1900, quando é re-descoberta.

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